Austrália ameaça matar dois cães de Johnny Depp
[caption id="attachment_525514" align="alignleft" width="300"] Foto: Richard Shotwell/Invision/AP[/caption] O governo australiano ameaçou nesta quinta-feira (13) matar os cães Pistol e Boo, dois terriers que pertencem a Johnny Depp e que o ator transportou de maneira ilegal ao país, onde está gravando o quinto filme da série "Piratas do Caribe". "Só porque ele é Johnny Depp, isto não significa que está isento de cumprir a lei australiana", disse o ministro da Agricultura, Barnaby Joyce. Para evitar doenças, a lei australiana obriga os cães e gatos procedentes dos Estados Unidos a passar 10 dias em isolamento quando chegam ao país. Mas Depp não cumpriu a lei e viajou com seus dois yorkshire terrier diretamente em seu jato privado, sem declarar a presença dos animais, até Brisbane, onde desembarcou mês passado. "Existe um processo se você deseja trazer animais. Você precisa obter permissões, eles ficam em quarentena e depois você pode pegá-los", disse o ministro. "É hora de que Pistol e Boo retornem para os Estados Unidos. Ele pode enviá-los de volta ou nós teremos que sacrificá-los", ameaçou o Barnaby Joyce. O ministro explicou que a presença dos cães foi descoberta quando os animais foram vistos com um cuidador. Ele deu um ultimato a Depp de 50 horas, até sábado, para que retire os animais do país. "Não acredito que o senhor Depp vai me convidar para a estreia de Piratas do Caribe", brincou o ministro. O ministro da Imigração, Peter Dutton, declarou à rádio Fairfax que este é um assunto sério "porque no caso de quebra do protocolo de biossegurança podem acontecer consequências importantes". Uma campanha online para salvar Pistol e Boo reuniu mais de 3 mil assinaturas em poucas horas, enquanto a imprensa tenta se aproximar da casa alugada por Depp na cidade de Gold Coast. "Tenha compaixão, Barnaby, não mate os cães tão lindos", afirma a petição, em um apelo direto ao ministro. Johnny Depp interpreta o capitão Jack Sparrow na saga "Piratas do Caribe", que faturou mais de US$ 3,6 bilhões em todo o mundo com quatro filmes. Fonte: G1