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Segurança registra série de eventos paranormais em crematório


Um segurança registrou uma série de eventos paranormais que ocorreram em um crematório

Os registros foram feitos por meio do aplicativo de vídeo Tik Tok e compartilhados pelo tabloide britânico Daily Star

Na gravação, o funcionário anda por diversos cômodos e parece estar realmente com medo

Segundo a publicação, o homem não identificado ouviu a voz de um garoto pedindo por ajuda e decidiu verificar o que estava acontecendo

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"Ei, você precisa sair, não estou mais brincando", alerta o segurança durante a filmagem

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Em determinado momento, ele deixa as instalações e dirige em direção a outro ponto do local

Ruídos e batidas de portas ecoam por todos os cantos: "Realmente não tenho certeza do que está acontecendo aqui", diz

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Quando ele retorna para o interior do crematório, as coisas ficam ainda mais assustadoras

Uma figura infantil surge em meios às sombras

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"Havia um garoto parado bem aqui quando passei", conta. "É por isso que meu oficial de segurança desistiu"

Alguns internautas ficaram chocados com o registro, enquanto outros não acreditaram na autenticidade do vídeo

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No entanto, um usuário aconselhou: "Hora de conseguir outro trabalho"

Já no Brasil, um atmosfera de paranormalidade ronda o antigo Edifício Joelma, em São Paulo. Seria o terreno onde foi construído amaldiçoado? Confira a seguir!

O Mistério das 13 Almas, o Crime do Poço, pelourinho e cemitério indígena. Lendas ou acontecimentos dramáticos não faltam para atribuir ao terreno onde foi construído o Joelma a áurea de maldito. Mas será tudo verdade?

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HORA 7 consultou arquivos e especialistas em história e geografia para esclarecer alguns pontos amplamente divulgados pelas redes. Vamos começar pelas 13 almas

Em 2013, o programa Balanço Geral, da RecordTV, contou a história de 13 pessoas que, no desespero de escapar do incêndio, usaram o elevador para a fuga. As chamas atingiram a rede elétrica do prédio e elas acabaram presas

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Os 13 corpos foram encontrados completamente carbonizados e colados uns aos outros, sem a possibilidade de identificação na época. Eles foram enterrados no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, e estranhos fenômenos passaram a ocorrer no local

Diz a lenda que frequentadores do cemitério escutaram gritos e murmúrios vindos dos túmulos. Para acalmá-los, copos com água são colocados em cima das sepulturas, com o intuito de aliviar o sofrimento dessas almas

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Antes mesmo do Edifício Joelma ser construído, o terreno entre a Rua Santo Antônio e a Avenida Nove de Julho foi palco de um crime que chocou a sociedade paulistana da década de 1940: o Crime do Poço

O químico Paulo Ferreira de Camargo matou a mãe e as duas irmãs na casa onde morava, na Rua Santo Antônio, 104, de acordo com o Jornal de Notícias do dia 24 de novembro de 1948

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Dias antes do assassinato, Paulo havia aberto um poço no terreno, que utilizou para ocultar os cadáveres das vítimas. Desconfiada, a polícia foi ao local. Durante as investigações, o assassino foi ao banheiro e se suicidou com um tiro

Há rumores que, após o resgate dos corpos das vítimas, um dos bombeiros teria morrido de infecção cadavérica

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Apesar de todas as histórias que rondam o Joelma, algumas parecem não ter fundamento histórico, como a lenda de que ali teria funcionado um pelourinho, por exemplo

O pesquisador Douglas Nascimento, do blog São Paulo Antiga, diz não comprar essa ideia: "Eu acredito que essa história é falsa. Pelourinhos costumavam ficar em locais destacados e centrais das cidades e vilas"

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"Não faria sentido para uma cidade tão pequena, como a São Paulo da época da escravidão, ter dois pelourinhos tão próximos, já que havia um onde hoje é a entrada do metrô Liberdade", explica

A fama do terreno também pode ser atribuída à região na qual ele está localizado: o Anhangabaú. O nome veio do Ribeirão Anhangabaú

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O significado de Anhangabaú não é nada animador. No Dicionário de Tupi Antigo: A Língua Indígena Clássica do Brasil, de Eduardo de Almeida Navarro, a palavra vem do termo "anhangobá'y", que significa "água da face do diabo"

De acordo com Luiz de Campos Jr., geógrafo e fundador da iniciativa Rios e Ruas, o Ribeirão Anhangabaú nasce do encontro de outros três rios subterrâneos que se encontram na Praça da Bandeira: Ribeirão Itororó e córregos Saracura e Bexiga

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O que teria de tão misterioso nas águas desse rio para serem chamadas assim? Luiz explica que o problema era muito mais de saúde pública do que sobrenatural

"No final do século 18, São Paulo inaugura o matadouro oficial da cidade, que ficava na atual Rua Santo Amaro, próxima ao Joelma. Os restos dos animais abatidos ali eram descartados em águas que iam dar no Anhangabaú"

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Como os rios da região abasteciam a população da cidade na época, a poluição trazia doenças e muitos pessoas acabavam morrendo. Mas, antes da colonização os índios já não consideravam a região amaldiçoada?

"O que temos de São Paulo até o século 19 são relatos de jesuítas, que exageravam os mitos indígenas. O termo Anhangabaú é bastante antigo, mas pode ter passado pela denominação do colonizador, como por exemplo o Rio Tietê, que era chamado de Anhembi pelos índios", explica Luiz

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Acredite você nos dados históricos ou nas lendas, a região onde o Joelma está localizado é uma fonte inesgotável de mistérios. Como o vidro da imagem acima, que simplesmente explodiu num dos escritórios do prédio!

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