No século XIV, cerca de um terço da população europeia foi devastada pela peste bubônica, e apesar de ter conseguido se recuperar tempos depois e reerguer parte da sociedade, as consequências logo viriam a surgir com a confirmação do aparecimento de novas doenças. Foi então que em pouco menos de cem anos de relativa paz, o mundo voltou a viver tensões relacionadas á saúde pública com o contágio por doenças sexualmente transmissíveis, que se "aproveitaram" da euforia social para se espalhar rapidamente pelo planeta.
Sem registros em livros ou conhecimento armazenado na mente dos intelectuais, a sífilis foi um objeto de medo e pavor por parte da Europa. Reis e rainhas, príncipes e princesas, maltrapilhos de bordéis e todos os tipos de grupos em castas sociais passaram a temê-la, ao mesmo tempo que procuravam culpados para responsabilizar pelo iminente caos social que mais uma vez se aprofundava no continente. Veio da França? Da Itália? Por enquanto essa origem pouco importava, pois a única certeza que o povo tinha era que a IST era contraída a partir do ato sexual.