O albinismo é uma condição genética presente em cerca de 1 a 5% da população mundial. Marcada pela deficiência na produção de melanina, a condição não é exclusiva de humanos e também produz uma série de animais albinos.
Esses seres albinos são distinguíveis pela ausência completa ou parcial de melanina no corpo. Dessa maneira, há menos pigmentação na pele, unhas, cabelos e olhos, gerando tons singulares e bem diferentes da maioria da espécie.
Por ser uma condição recessiva, é extremamente rara. Sendo assim, em alguns casos é observada em apenas um indivíduo da espécie.
Riscos e complicações
Uma vez que possuem pouca eu nenhuma melanina, os albinos sofrem mais com radiação ultravioleta solar. Dessa maneira, a exposição oferece mais riscos à pele, podendo gerar condições como envelhecimento precoce ou até mesmo câncer da pele durante a juventude.
Em humanos albinos que vivem em regiões de mais intensidade solar, por exemplo, não é raro ver pessoas com cerca de 20 anos de idade com câncer em estágio avançado. Em condições normais, é incomum que a doença avance tanto em tão pouco tempo.
Sobrevivência de animais albinos
No caso de animais, por exemplo, a condição também pode ser um risco. Isso porque na vida selvagem a coloração diferente os destaca perante predadores, criando alvos fáceis.
Da mesma maneira, essas criaturas também são mais atraentes para caçadores, por exemplo. A fim de proteger animais, uma organização chegou a comprar uma ilha inteira na Indonésia para criar um santuário para orangotangos com albinismo.
Além disso, como albinos tem os olhos afetados, podem sofrer com problemas de visão, dificultando a sobrevivência das criaturas, percepção do ambiente e busca por alimentos. Também é comum que animais albinos tenham dificuldade para encontrar parceiros sexuais, uma vez que a cor pode ser um importante fator de atração para algumas espécies.
Sendo assim, é mais comum que animais albinos sejam observados em cativeiro, e não na vida selvagem. Quando encontrados por profissionais com interesse na preservação, portanto, é comum que eles sejam enviados para zoológicos onde serão protegidos.
Floco de Neve
Um dos animais mais albinos do mundo foi o gorila Floco de Neve, que viveu por 40 anos no Zoológico de Barcelona, na Espanha. O animal nasceu na selva, na Guiné Equatorial, mas foi capturado em 1966. A partir daí, então, foi enviado para o cativeiro, onde se tornou uma celebridade.
Assim como outras criaturas com albinismo, Floco de Neve morreu vítima de câncer de pele.
Por muitos anos, a origem da condição genética do gorila era misteriosa, mas em 2013 cientistas desvendaram seu albinismo. Pesquisadores espanhóis sequenciaram o genoma do animal e perceberam que ele era fruto do cruzamento de gorilas parentes: um tio e uma sobrinha.
A pesquisa detectou uma mutação no gene SLC45A2, conhecido por provocar outros animais albinos, assim como camundongos, cavalos, frangos e alguns peixes.
27 animais que se destacam por suas cores
Pavão albino
Bored Panda
Leão albino
Baleia-jubarte
Leoa
Cervo albino
Doberman albino
Cervos
Coruja
Canguru albino
Rinoceronte
Pinguim
Esquilo
Cervo albino
Cobra
Guaxinim
Tigre albino
Coala
Cacatuas
Golfinho albino
Tartaruga
Cardeal
Corvo
Alce albino
Anta
Guaxinim albino
Filhote de elefante albino
Fontes: Hypeness, Mega Curioso, National Geographic, Live Science
Imagens: Bored Panda, Florida Today, Sidney Daily News, Reddit
Essa matéria Animais albinos – 27 criaturas singulares que chamam a atenção pela cor foi criada pelo site Segredos do Mundo.